sábado, 5 de junho de 2010

Amizade, é quase isso..

Sabe a sua família? é, aquelas tias que vivem te paparicando, sua vó que te enche de comida toda vez que você vai visitá-la, a sua mãe que por mais que ela só te dê broncas, ela te ama mais que tudo? Seu pai, mesmo sendo aquele machão da família por dentro esconde um coração amanteigado.. A gente sabe.
Mas eu to aqui pra falar de uma outra família. A família que a gente escolhe.
Com o passar do tempo, conhecemos pessoas, seja em algum trabalho, colégio, curso, na rua, no prédio.. e algumas pessoas marcam na nossa vida e se tornam a nossa família.. Quem não tem uma amiga que te ouve como sua mãe? Aquela que quer te engordar, como sua vó? Mesmo não sendo assim, algumas pessoas se tornam tão unidos a gente, que não vemos mais vida sem eles ali. É claro que sofremos decepções, ficamos alguns dias tristes por algo que aconteceu, como na nossa primeira família. Mas brigas só fortalecem. E com o tempo, aquela pessoa vai estar gravada no mar de memórias e se tornarão inesquecíveis apesar de qualquer coisa. Eu gostaria de agradecer as amigas que eu já tive e o tempo afastou de mim e as amigas que eu tenho até hoje.. Sem contar com os amigos, que são ótimos em conselhos quando precisamos. Eu não existiria sem vocês.
Eu podeira suportar não sem dor que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se perdesse todos os meus amigos.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

E depois de tanto tempo, ouvir seu nome ainda faz com que meu coração dispare..

Tudo parecia perfeito naqueles dias em que eu via você sorrindo, mesmo que aquele sorriso fosse pra quem pouco se importava com a sua felicidade.. E eu ali. é. ali criando esperanças a cada olhar sendo inútil tentar. sim, inútil. Não existiu nunca uma chance pra "nós". Você impedia que eu chegasse, eu não conseguia dar um passo sem nada pra me amparar, seria me jogar e humilhar algo que eu sabia que não ia valer a pena. Eu iria me arriscar e ficar sem forças, resolvi me acanhar e esconder aquele sentimento que eu pensei que não fosse ter fim. Com o tempo vi que aquele amor era maior que muita coisa, talvez meu primeiro amor. Talvez não, meu primeiro amor. Percebi que os outros que surgiram viraram apenas 'outros' e você continuava ali pulsando, me prendendo num passado que nunca iria se tornar presente. Eu tentava sair dali e você não deixava, mesmo não sabendo, você sempre fazia com que eu voltasse. Eu prometi a mim mesma desistir, pessoas perguntavam sobre o que eu sentia. Mentia. É. Menti várias vezes sobre meu sentimento, enquanto dentro de mim algo queria gritar "É, EU AINDA GOSTO DELE" Mas saía apenas um "Não, é lógico que não" E Pra que eu diria que ainda gostava? Pra criar esperanças no que eu já havia desistido? É, você desistiu, esqueceu?
E até hoje levo a vida do meu jeito, escondendo na maior parte do tempo algo que queria estampar . E mostrando um lado que eu propria não conheço.
Mas nada era capaz de esconder aquilo que eu sentia quando ouvia seu nome.